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A importância do BOM HUMOR

“Procure ver o lado bom dos coisas ruins.

Essa frase poderia estar em qualquer livro de autoajuda ou parecer um conselho bobo de um mestre de artes marciais saído de algum filme ruim.
Mas, segundo os especialistas que estudam o humor a sério, trata-se do maior segredo para viver bem.

Não é difícil encontrar exemplos que comprovam que eles têm razão.
Em qualquer, situação pode-se manter o bom humor.

Não se trata de ver o mundo com os olhos róseos de Pollyanna.
Esse tipo de flexibilidade para encarar os acontecimentos ruins não garante apenas algumas risadas: pode fazer bem para a saúde.

O bom humor é, antes de tudo, a expressão de que o corpo está bem.
Ele depende de fatores físicos e culturais e varia de acordo com a personalidade e a formação de cada um.

Mas, mesmo sendo o resultado de uma combinação de ingredientes, pode ser ajudado com uma visão otimista do mundo.

“Um indivíduo bem-humorado sofre menos porque produz mais endorfina, um hormônio que relaxa”, diz o clínico geral Antônio Carlos Lopes, da Universidade Federal de São Paulo.
Mais do que isso: a endorfina aumenta a tendência de ter bom humor.

Ou seja, quanto mais bem-humorado você está, maior o seu bem-estar e, consequentemente, mais bem-humorado você fica.

Cria se um círculo virtuoso, que pode-se chamar de “feedback positivo”.
A endorfina também controla a pressão sanguínea, melhora o sono e o desempenho sexual. (Agora você se interessou, né?)

Mas, mesmo que não houvesse tantos benefícios no bom humor, os efeitos do mau humor sobre o corpo já seriam suficientes para justificar uma busca incessante de motivos para ficar feliz.

“O indivíduo mal-humorado fica angustiado, o que provoca a liberação no corpo de hormônios como a adrenalina. Isso causa palpitação, arritmia cardíaca, mãos frias, dor de cabeça, dificuldades na digestão e irritabilidade”.

A vítima acaba maltratando os outros porque não está bem, sente-se culpada e fica com um humor pior ainda.

Essa situação pode ser desencadeada por pequenas tragédias cotidianas – como um trabalho inacabado ou uma conta para pagar –, que só são trágicas porque as encaramos desse modo.

Evidentemente, nem sempre dá para achar graça em tudo.
Há situações em que a tristeza é inevitável – e é bom que seja assim.

“Você precisa de tristeza e de alegria para ter um convívio social adequado”, diz o psiquiatra Teng Chei Tung, do Hospital das Clínicas de São Paulo.

“A alegria favorece a integração e a tristeza propicia a introspecção e o amadurecimento. ” Temos de saber lidar com a flutuação entre esses estágios, que é necessária e faz parte da natureza humana.


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