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Contaminação do gelo.

Desde que mundo é mundo, segundo a ciência, existem os fungos, vírus e principalmente as bactérias.

A maioria desses seres não é patogênica, isto é, não causam doenças para o ser humano.

Mas há um grupo de vírus considerado contaminante, que causa alguma enfermidade.

Há locais em que facilmente podem-se identificar altos níveis de contaminação.

Banheiros, principalmente banheiros públicos, é um bom exemplo. Teclado de computador e telefones, compartilhado por várias pessoas, também apresentam grande quantidade de bactérias.

Mas e se dissessem para você, que os cubos de gelo, muito usados para conservar alimentos e gelar bebidas, são um dos campeões em contaminação, acreditaria?

Pois pode acreditar. Diversas pesquisas realizadas no Brasil e na Europa indicam que os gelos estão apresentando níveis alarmantes de bactérias e vírus perigosos.

Gelos para refrigeração contaminados no Brasil

Estudo encomendado pelo Instituto de Tecnologia de Alimentos de São Paulo recolheu amostras de gelos usados para o resfriamento de bebidas, principalmente latinhas de refrigerantes e cervejas comercializadas por vendedores ambulantes e estabelecimentos comerciais, como bares e supermercados.

O resultado em laboratório foi surpreendente.

Em todas as amostras havia uma elevada quantidade de organismos, como bactérias e vírus.

Como resultado dessa contaminação, a parte externa das latinhas de bebidas estava contaminada.

Entretanto, pelo fato desses materiais serem feitos de alumínio, os níveis de contaminação eram menores se comparados com embalagens de plástico.

De acordo com infectologista Edmilson Migowski, há riscos de se encontrar até mesmo a presença do vírus causador da Hepatite A.

Ao contrário do que muitas pessoas pensam os gelos também podem ser contaminados apesar de sua temperatura ser abaixo de zero por que há organismos que conseguem viver mais de sete dias vivos nessas condições.

Pesquisa realizada na Inglaterra, afirma que gelos podem ser mais contaminados do que água em vasos sanitários.

Parece algo impensável, mas os pesquisadores descobriram que o gelo utilizado em estabelecimentos fast-foods, daquelas máquinas de gelos em cubos para refrigerantes, contêm níveis, em alguns casos, mais elevados de organismos virais e bacterianos do que água em vasos sanitários.

A bactéria mais comum encontrada e que é uma das que mais resistem baixas temperaturas, é a Escherichia coli, presente em fezes humanas e podem causar sérias doenças.

Máquinas de gelo: higiene é fundamental

Muitos bares e restaurantes oferecem uma grande quantidade de bebidas, entre refrigerantes e sucos naturais.

Para dar conta da demanda, usam as máquinas de gelo que conseguem produzir grande quantidade, poupando tempo e apresentando muita economia.

Segundo estudo divulgado por laboratórios de análises clínicas inglesas, testes feitos com os gelos usados em bebidas produzidos nas máquinas de gelo apresentaram níveis de contaminação.

O estudo foi encomendado pelo Health Protection Agency, concluindo que além de lavar bem as mãos antes de trabalhar com a água para produzir os gelos, a higiene das máquinas fabricadoras é muito importante, pois podem se tornar locais propícios para a proliferação de bactérias.

De acordo com a legislação sanitária do Brasil, somente água potável pode ser utilizada em estabelecimentos comerciais para fabricação de alimentos. 
O mesmo vale para a produção de gelos, sendo necessários cuidados na manipulação e estocagem.

Certamente as pessoas nem imaginam os riscos de gelos contaminados.
Cabe ao consumir ficar atento quanto à higiene das empresas que trabalham com alimentos.


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