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Dia Mundial de Prevenção contra o Câncer.

Hoje é o dia nacional de Prevenção contra o Câncer.

A Judicemed propõe uma ampla reflexão sobre o tema, salientando mais uma vez a importância dos cuidados preventivos que podem salvar vidas e evitar sofrimentos.

A rede pública está empenhada na campanha da vacinação contra o HPV, ampliando sua oferta de vacinação para meninas de 9 a 13 anos.

Vamos aderir a esta causa que poderá salvar tantas vidas.

O HPV (papiloma vírus humano) é a doença sexualmente transmissível mais comum no mundo; estima-se que 50% da população sexualmente ativa já tenha sido infectada por algum tipo de HPV.

Esse vírus é tido como o responsável por 90% dos casos de câncer de colo do útero, além de atuar como protagonista em casos de câncer de pênis.

O câncer de colo de útero é muito comum: estima-se a ocorrência de cerca de 15.600 mil novos casos anualmente, o que significa o terceiro câncer mais comum entre as brasileiras, atrás apenas dos tumores de mama e colo retal.

É uma doença altamente infecciosa, até mais que o HIV (AIDS).

Para estar exposto aos vírus, não precisa necessariamente ter relação sexual com penetração.As pessoas virgens não estão necessariamente protegidas contra o HPV, pois ele pode ser transmitido por contato sexual, que envolve sexo oral e carícias, explica o Secretário de Vigilância em Saúde Jarbas Barbosa.

O HPV é o principal responsável por inúmeras doenças da região genital – que compreende colo, vagina, vulva e ânus nas mulheres e, nos homens, pênis e ânus.

Assim como as verrugas na região genital e da boca, e também na pele.

Embora o preservativo ofereça proteção efetiva, é possível que a transmissão ocorra mesmo com seu uso, uma vez que pode acontecer pelo contato com regiões que não são cobertas pela camisinha, e podem estar contaminadas com o vírus.

A vacina funciona estimulando a produção de anticorpos específicos para cada tipo de HPV.

A boa notícia é que a vacina é realmente efetiva e que na Austrália observou-se redução de mais de 90% nos casos entre as mulheres da faixa etária incluída no programa de vacinação.

A aplicação é feita em três etapas. Com a bivalente, (composta por duas cepas de HPV) a segunda dose é aplicada depois de um mês da primeira e, a terceira, após cinco meses da segunda.

Já na quadrivalente (composta por quatro cepas de HPV), a segunda fase acontece apenas dois meses após a primeira e, a terceira, também seis meses depois da inicial.

No Sistema Único de Saúde, o esquema é estendido e a segunda dose é aplicada seis meses depois da primeira e a terceira dose apenas após cinco anos da primeira.

A vacina contra HPV é administrada através de Injeções intramusculares.

Fora a restrição de idade – que acontece porque a ANVISA permite apenas a aplicação da vacina em públicos onde estudos clínicos comprovaram sua eficácia – e as pessoas que são alérgicas a algum componente da medicação, ainda não há outras contraindicações.

Também não há evidências de efeitos colaterais, apenas possíveis desconfortos locais, como edemas e dor onde a injeção foi aplicada. Estudos também indicam não haver risco na aplicação dessa vacina em conjunto com a da hepatite B.

A vacina contra o HPV quadrivalente começou a ser distribuída pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para meninas de 9 e 13 anos a partir de 10 de março de 2014.

Para os demais, a vacina está disponível apenas na rede privada.


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