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Estresse e sexo – qual a relação ?

É simples. Primeiro, você passa horas em congestionamentos, sujeitando-se à poluição atmosférica, sonora e visual e expondo-se à violência, sem contar a pressão no trabalho, muitas vezes realizado em ambiente hostil, onde imperam a ganância, o egoísmo, a inveja…

Depois, vêm a má alimentação, a ausência de uma atividade física e a falta de tempo.

Por fim, quando chega em casa, cansado, a rotina doméstica apresenta-se irritante, com crianças cheias de energia e seu parceiro querendo discutir problemas domésticos ou, também, chegando em casa com o mesmo estado de ânimo…

E, para arrematar, a TV ligada, exibindo crise política e violência.

Diante desse quadro resultante do estresse, não é de estranhar que o apetite sexual desapareça.

Na luta pela sobrevivência, o estresse surge como uma ameaça constante.

Para entender melhor, imagine-se como um motor que fica constantemente ligado.

Na luta pela sobrevivência, o estresse surge como uma ameaça constante. Para entender melhor, imagine-se como um motor que fica constantemente ligado.

Por não ser desligado periodicamente, ele começa a gasta cada vez mais combustível, vai se deteriorando e pode oxidar-se, enferrujar-se, apodrecer e deixar de cumprir a sua função.

Com o corpo, acontece a mesma coisa.

Quando se encontra diante de uma situação estressante, o organismo prepara-se para agir: os sentidos informam ao neocortex cerebral e ao sistema límbico, que, se considerarem a situação ameaçadora, acionam um sistema que libera catecolaminas para todo o organismo.

Aí, a frequência cardíaca aumenta, preparando o indivíduo para o ataque ou a defesa.

Se a situação perdurar, o organismo libera cortisol, substância mais forte e prejudicial que as catecolaminas, que aumenta a acidez estomacal, podendo, a longo prazo, gerar gastrite ou úlcera.

Juntos, catecolaminas e cortisol provocam irritação, insônia e propensão a problemas cardíacos.

A diminuição do apetite sexual e disfunções, principalmente nos homens, podem ser decorrentes de crises de estresse.

Na eterna corrida em busca de sucesso e realização, pouco-a-pouco o homem vê-se frustrado, sem ânimo nem disposição.

Distancia-se da companheira, dos filhos, dos amigos…

No trabalho, sua produtividade cai e a crise intensifica-se a cada dia.

Como não consegue relaxar, o primeiro sinal é a diminuição do desejo.

Aos poucos, diminuem as ereções matinais, comuns a todos os homens. A insegurança aumenta e passam a evitar cada vez mais suas companheiras.

Nesse momento, muitas vezes a mulher também está passando por problemas e nem percebe o que está acontecendo.

Então, a relação esfria e o casal começa a distanciar-se, apesar do amor que sentem um pelo outro.

Foram vencidos pelo cansaço!

No homem, com a frequência em que passa a ter dificuldade na ereção, outros distúrbios podem acontecer, como ejaculação precoce e impotência.

Na mulher, a queda brusca de desejo alterar seu ciclo menstrual e levar a problemas de fertilidade.

Ao menor sinal de alteração no seu apetite sexual, procure orientação médica e abra a jogo com seu companheiro.

Conversar ajuda a lidar com medos e inseguranças.

E mais: mude seu estilo de vida, principalmente seus hábitos alimentares, pois a libido está relacionada à ingestão de certos nutrientes, facilmente encontrados em uma alimentação balanceada e com todos os grupos alimentares.

Caso você não saiba, as vitaminas do complexo B fornecem energia e estimulam o metabolismo; as vitaminas A, E e o ácido fólico estão relacionadas à produção do sêmen, e os minerais (cálcio, magnésio, zinco e enxofre), associados às vitaminas B12 e C, desempenham papel importante na fertilidade.


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